Munguengue: o quilombo de minh’alma

São Paulo, SP, Brasil: PZP - Politikón Zôon Publicações (2022)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Convergindo para uma existência em si irredutível às condições histórico-culturais e aos seus limites, ao ser humano em sua infância enquanto arquétipo refém do sonho e senhor da solidão se impõe o devaneio que envolve o transcendente como telos em uma experiência de “iluminação” cujo caráter dizível, na rememoração enquanto vivência do fenômeno primordial, somente se torna possível nas fronteiras mítico-poéticas e na correspondência dialética envolvendo memória e imaginação em uma construção epistêmico-simbólico-existencial que encerra como fundamento a concepção baseada na perspectiva de Gaston Bachelard de que “um excesso de infância é um germe de poema”. Implicando o transcendente como telos na autoafirmação que perpassa desde o outrora até o “por-vir”, o devaneio constitui o locus da consciência da liberdade em um movimento de auto-expressão que guarda raízes no fundo da memória e na inata beleza da infância enquanto impulso vital que se sobrepõe ao paradoxo da existência enquanto acontecimento passível de produção volitiva e domínio intelectual, convergindo para a experiência epistêmico-simbólico-existencial envolvendo a condição humana de habitat de uma infância enquanto infância potencial em um processo irredutível a sua realidade concreta histórico-cultural que no onírico como modus essendi dialoga com o tópos autobiográfico e mítico-poético, guardando-se no “entre” que acena com as fronteiras do intra-histórico e intra-lendário. Nesta perspectiva, baseado na noção envolvendo infância potencial em um movimento epistêmico-simbólico-existencial que converge para as fronteiras que encerram como paradigma hermenêutico o Começo Primordial, Munguengue se torna o nome do devaneio na construção mítico-poética do Professor-Pesquisador Luiz Carlos Mariano Da Rosa em um processo irredutível a sua realidade concreta histórico-cultural que envolve o transcendente como telos na autoafirmação que perpassa desde o outrora até o “por-vir”. Implicando a iluminação enquanto instante de existência mítico-poética, Munguengue se sobrepõe ás idealizações das recordações da infância e à relação de causa e efeito do processo, encerrando um núcleo de infância que perdura na alma enquanto fenômeno que escapa às fronteiras da hermenêutica lógico-racional da realidade prático-objetiva e converge para a realidade subjetivo-existencial e o seu caráter vital de um animus indômito em um movimento que dialoga com o tópos autobiográfico e mítico-poético, guardando-se no “entre” que acena com as fronteiras do intra-histórico e intra-lendário.

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 91,386

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

TEMPO DA DECISÃO E CHAMADO À DECISÃO NA PREGAÇÃO ÉTICO-ESCATOLÓGICA DE JESUS CRISTO: DA PROCLAMAÇÃO DO REINO DE DEUS NA TEOLOGIA ESCATOLÓGICO-EXISTENCIAL DE BULTMANN.Luiz Carlos Mariano da Rosa - 2020 - Revista Último Andar, Cadernos de Pesquisa Em Ciência da Religião, PUC/SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo [São Paulo, Brasil] 23 (36): 160 - 189.
La poética de la existencia.Jorge V. Arregui - 1997 - Tópicos: Revista de Filosofía 13 (1):45-78.
La memoria como "conocimiento" y "amor de sí".Francisca Tomar Romero - 2001 - Revista Española de Filosofía Medieval 8:95-110.
La angustia existencial: sendero hacia la locura.María Rodríguez Martín - 2005 - El Catoblepas: Revista Crítica Del Presente.
La lectura sartreana de Mallarmé: la poesía crítica como negación pura.Santiago Bellocq - 2019 - Contrastes: Revista Internacional de Filosofía 24 (3).

Analytics

Added to PP
2022-02-18

Downloads
27 (#576,320)

6 months
11 (#225,837)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Author's Profile

Luiz Carlos Mariano da Rosa
Lucent University - LU: Plano, Texas, USA

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references