Da Filosofia da Educação na Arte Cinematográfica entre Foucault e Arendt em Liam, Nietzsche em Sociedade dos Poetas Mortos e Deleuze e Guattari em Instituto Benjamenta

Seattle, Washington (USA) & Sao Paulo, Sao Paulo (Brazil): Mariano Da Rosa Academic Editions (2022)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Baseado no filme “Liam” (2000) e nas implicações ideológicas do processo formativo-educacional no âmbito do totalitarismo, o Professor-Pesquisador Luiz Carlos Mariano Da Rosa, no Capítulo 1 (Da educação no totalitarismo no filme Liam: a escola como “instituição disciplinar” em Foucault e o exercício de educar como introdução de novos seres humanos no mundo em Arendt), analisa a escola como “instituição disciplinar” através da perspectiva de Michel Foucault em uma construção que tende à “fabricação” dos indivíduos enquanto “indivíduos-objetos” e “indivíduos-instrumentos”, convergindo para uma relação que implica uma dominação progressiva que atribui ao espaço escolar a condição de uma “máquina de ensinar”. Dessa forma, recorrendo a Hannah Arendt, a pesquisa assinala que, se a educação consiste na introdução de novos seres humanos no mundo, torna-se fundamental um conceito de autoridade correspondente ao âmbito educacional e que possibilite ao educador assumir o papel de representante do mundo diante da nova geração. Tendo como fundamento o filme “Sociedade dos Poetas Mortos” (1989), o Professor-Pesquisador Luiz Carlos Mariano Da Rosa, no Capítulo 2 (Da educação enquanto afirmação da vida entre a arte e a filosofia segundo Nietzsche no filme “Sociedade dos Poetas Mortos”), assinala o caos instaurado no âmbito da escola tradicional norte-americana Welton através do trabalho do professor John Keating na instauração de novos métodos de ensino e aprendizagem para a literatura. Dessa forma, fundado na crítica de Friedrich Nietzsche (1844-1900) em relação à “cultura histórica”, a pesquisa sublinha que o saber que guarda raízes na “cultura histórica” se caracteriza como um capital improdutivo, assinalando a necessidade da correlação envolvendo Arte e Filosofia. Guardando correspondência com a perspectiva da geofilosofia de Deleuze e Guattari, o Professor-Pesquisador Luiz Carlos Mariano Da Rosa, no Capítulo 3 (Da educação entre um niilismo radical e uma “vontade de arte” no filme Instituto Benjamenta e a superação das imagens dogmáticas do pensamento em Deleuze e Guattari), se detém na análise do paradoxal mundo do Instituto Benjamenta (1995)em uma construção fílmica adaptada do romance Jakob von Gunten, de Robert Walser, que converge para o horizonte que abrange Arte, Filosofia e Ciência. Dessa forma, a pesquisa recorre ao filme Instituto Benjamenta (1995) em um processo que defende a superação das imagens dogmáticas do pensamento e da mera exposição do conteúdo do arcabouço histórico do pensamento enquanto objeto que tende à reprodução e implica a “repetição”, impedindo o exercício de criação de conceitos, característica da Filosofia, segundo Deleuze, convergindo para a necessidade da instauração de uma experiência capaz de viabilizar a emergência do “novo”.

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 91,386

External links

  • This entry has no external links. Add one.
Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

Into the Abyss: Deleuze.Alistair Welchman - 1999 - In Simon Glendinning (ed.), The Edinburgh Encycolpedia of Continental Philosophy. Edinburgh, UK: pp. 615-27.

Analytics

Added to PP
2022-05-20

Downloads
1 (#1,889,095)

6 months
1 (#1,516,429)

Historical graph of downloads

Sorry, there are not enough data points to plot this chart.
How can I increase my downloads?

Author's Profile

Luiz Carlos Mariano da Rosa
Lucent University - LU: Plano, Texas, USA

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references