Abstract
Does Suárez avoid the criticisms about non-intrinsic representations? This paper tries to show how the ontological moves that avoid the Danto-Dennett (D-D) charges of circularity and regress are the ones Francisco Suárez (1548-1617) makes. The author argues that the rejection of the agent intellect, particularly its transduction function and, in general, his conception ofconceptus objectivus constitutes Suárez's recognition of the D-D problems. Hence the real issue about representations turns out to be over causation. Suárez's doctrines of harmony, and intrinsic representations are necessarily connected. Secondly, the article also shows that Dennett is confused at certain point. It is as ifa representation is not intrinsic, so that representation is externai to it, then it can't be directly known. However, if there is such a thing as direct awareness we don't need an R' to grasp R. We can grasp R's properties directly. They are given. Finally, according to the article, Suárez has no information regresses looming: intrinsic representation and the sort of causalitas metaphysica within the psychological activity avoid it. /// Partindo da questão de saber se Suárez evita as críticas às representações não-intrínsecas, o presente artigo começa por mostrar até que ponto a estratégia ontológica usada pelo autor do século XVI (1548-1617) efectivamente evita as objecções sobre a circularidade e os regressos formuladas por Danto e Dennett (D-D) no século XX. Segundo a autora, a recusa do intelecto agente, particularmente em sua função de transductor, e em geral a concepção do conceptus objectivus constituem o reconhecimento de Suárez dos problemas de (D-D). Deste modo, o tema real da representação resulta não ser outro senão o da causalidade. As doutrinas da harmonia e da representação intrínseca em Suárez estão conectadas necessariamente. Em segundo lugar, o artigo mostra também até que ponto Dennett confundiu as coisas. Com efeito, este autor parece ter pensado que se uma representação não é intrínseca, de modo que a representação é extrínseca a si mesma, então não pode ser directamente conhecida. Sem dúvida, se existe tal coisa como uma cognição directa não necessitaríamos uma R' para captar R. Poderíamos captar as propriedades de R directamente: são o dado. O artigo mostra assim como na concepção de Suárez não surgem os problemas de regressos na informação, dado que a sua representação intrínseca e o tipo de causalitas metaphysica dentro do âmbito da actividade psicológica o evitam.