Ernesto Kroch e a memória do exílio: entre Uruguai e Alemanha

Dialogos 23 (3):78-86 (2019)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Ernesto Kroch foi um ativista político judeu-alemão que se exilou no Uruguai a partir de 1938, logo após ter sido preso no campo de concentração de Lichtenburg pelos nazistas. Desde sua chegada, trabalhou como metalúrgico e atuou no Partido Comunista. Em virtude do golpe civil-militar de 1973, Kroch retoma atividades de resistente até 1982, quando se vê obrigado a deixar sua segunda pátria e retornar, ainda que por apenas 4 anos, à Alemanha, onde buscou refúgio político. Em 1985, regressa ao Uruguai e volta a trabalhar como metalúrgico e como tradutor. Em 2004, redige suas memórias, livro publicado primeiramente em Frankfurt e depois, no Uruguai, tema que inspira o presente artigo. Nosso objetivo é analisar como as duas experiências de exílio conformaram sua identidade a partir de sua autobiografia, que é uma leitura de si, mas também a construção de uma memória e a busca por reconhecimento.

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 91,322

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

The “Letter on Exile”. Method, Exile and Memory in María Zambrano.Matias Silva Rojas - 2018 - Las Torres de Lucca. International Journal of Political Philosophy 7 (12):125-155.
Nietzsche no Uruguai, 1890-1910.Pablo Drews - 2014 - Cadernos Nietzsche 35:183-202.
Readings of Antigone or the Inclined City.Elena Trapanese - 2018 - Las Torres de Lucca. International Journal of Political Philosophy 7 (12):103-124.

Analytics

Added to PP
2019-12-08

Downloads
7 (#1,351,854)

6 months
1 (#1,533,009)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references