Abstract
As categorias da finitude e da infinitude são explicitadas na Ciência da Lógica de Hegel. Entre as duas categorias emerge uma contradição que conduz ao movimento lógico do Ser, da Essência e do Conceito. O finito torna-se infinito pela mediação do real e da ideia. A filosofia é este processo de apresentação da finitude abstrata imediata a infinitude concreta mediata. Há um debate produtivo entre a dialética hegeliana e a interpretação marxiana sobre a contradição da finitude e da infinitude. Este é o problema que abordaremos, começando pelo idealismo da infinitude hegeliana e, depois, trataremos da teoria do fetichismo marxiano. Estes dois temas serão expostos através da estruturação de textos dos dois autores e interpretação conforme o objetivo da pesquisa. O resultado é um relevante debate para a aproximação metodológica entre Hegel e Marx.