Abstract
Este artigo, inserido no âmbito da História das Ideias, busca elaborar um panorama das posições que se contrastam no interior do conjunto de discursos anti-escravistas do século XIX, enfatizando as nuances presentes nas posturas “emancipacionista” e “abolicionista”, e no interior desta última as nuances que podem ser identificadas e que distinguem um abolicionismo moderado de um abolicionismo radical. O ponto de partida da análise é a distinção entre dois modos de conceber a Escravidão: como Desigualdade ou como Diferença. A análise desenvolve-se a partir da leitura de textos da época, incluindo autores como José Bonifácio de Andrade e Silva, André Rebouças, Joaquim Nabuco e José do Patrocínio, entre outros.