Abstract
Discutir a Educação do Campo criticamente perpassa pelo estudo de suas bases filosóficas e epistemológicas. Nesta perspectiva, esse artigo objetiva discutir os aspectos filosóficos e epistemológicos da Educação do Campo no bojo das tendências pedagógicas contra-hegemônicas contemporâneas. Para tanto, recuperou-se o balanço da produção do conhecimento sobre a Educação do Campo, atualizando-o. Constatou-se a hegemonia dos estudos que utilizam a expressão Educação do Campo em detrimento ao uso do termo Educação Rural, sinalizando a necessidade de novos estudos sistemáticos. Afinal, a adoção do termo não indica, necessariamente, o comprometimento com o campo pedagógico crítico.