Abstract
O artigo visa homenagear a pensadora Marilena Chaui apontando sua especificidade de tratamento em relação às manifestações de junho de 2013 no Brasil. Por um lado, dialogando com seu artigo “Simulacro e poder: uma análise da mídia”, por outro lado, alargando a concepção de ideologia da competência. Neste último aspecto trata-se de pensar a figura do intelectual homologado como sendo aquele que, mesmo não ocupando lugar central no circuito midiático, torna-se uma das caricaturas mais palpáveis da redução do pensamento crítico às artificialidades de um afeto estranhado e inautêntico.