Este artigo pretende examinar questões centrais no particularismo moral de Jonathan Dancy a partir de uma comparação de suas principais teses com a ética aristotélica. Embora Dancy não reivindique uma linhagem aristotélica, será argumentado que tal comparação pode ser esclarecedora para o particularismo moral, bem com o para a ética aristotélica, especialmente no que concerne às regras que parecem não admitir qualquer exceção, como a proibição moral de agir com crueldade, ou o assassinato.

Moral particularism is often conceived as the view that there are no moral principles. However, its most fêted accounts focus almost exclusively on rules regarding actions and their features. Such action-centred particularism is, I argue, compatible with generalism at the level of character traits. The resulting view is a form of particularist virtue ethics. This endorses directives of the form ‘Be X’ but rejects any implication that the relevant X-ness must therefore always count in favour of an action.