This research seeks to establish a connection between the Hermetic tradition and the paranormal phenomena found in the works of Alejandro Tapia y Rivera --- “Un alma en pena” (1862), Póstumo el transmigrado (1872) and Póstumo el envirginado (1882) --- and Benito Pérez Galdós´s La sombra (1870) and “Celín” (1871). By establishing a Hegelian influence in their works, we uncover the possible origin of these paranormal events. German Idealism, so widespread during the first half of the 19th century, seems to (...) have given both authors access to new currents of thought, allowing them to explore the union of art with the metaphysical. Thought is given precedence over sensation and Idealism prevails over Empiricism. Nature is now seen to be spiritual, as well as spatial, and among the major exponents of this movement is Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), whose philosophy states that human knowledge is based on the “Idea,” a concept in which nature and spirit fuse. Hegel holds the traditional hermetic conception of philosophia perennis that supposes a universal truth common to every culture, religious tradition, and belief upheld by humankind. By examining the Hegelian influence in the works of Alejandro Tapia y Rivera and Benito Pérez Galdós, and relating major passages of their works to the precepts contained in the Corpus Hermeticum, the Emerald Tablet, and the Kybalion (1908), we uncover a subtle, sometimes explicit, presence of this esoteric doctrine, which allows the authors to explore the metaphysical side of life. (shrink)

Os fenómenos religiosos ocupam um lugar central na vida dos crentes, na dinâmica dos grupos, na coesão das comunidades locais e na ordenação global das sociedades nacionais e transnacionais. Incidindo sobre a dimensão ideológica da religiosidade, o presente artigo pretende contribuir para um entendimento mais alargado da secularização, seus contornos sociais e consequências individuais nas sociedades ocidentais contemporâneas. Nele se revisita a tese weberiana da Secularização e seus efeitos ao nível da significação religiosa, dos estatutos/papéis religiosos e da extensão pela (...) qual se vive o religioso. Discute-se a privatização da religião e a consolidação numa religião mais transferida para a privacidade de cada um. A regressão ocorrida ao nível do efeito global e totalizante da religião assiste à procura de novas formas/rumos espirituais. A secularização vê-se transfigurada em pós-secularização, momento oportuno para a reformulação das teorias sociológicas da religião. O mundo contemporâneo é plural e secularizado, desenvolvendo-se crenças fora dos contextos institucionais, associadas a uma atitude religiosa mais pragmática. Espelho das sociedades ocidentais contemporâneas, a realidade portuguesa aproxima-se de uma posição pluralista em matérias religiosas. A relação do cristão leigo com a Igreja transformou-se, passando-se de uma fé de obrigação para uma fé de convicção. (shrink)

Amy Sonnie and James Tracy’sHillbilly Nationalists, Urban Race Rebels, and Black Power, Dan Berger’s anthologyThe Hidden 1970sand Jefferson Cowie’sStayin’ Alive, in different ways, articulate an understanding of the political ferment that gripped the United States in the late 1960s and 1970s and its complex legacy for those struggling to change the world today. While Cowie provides a broad-brush if ultimately flawed overview of labour’s declining influence during the 1970s, Sonnie and Tracy focus their attention on five radical organisations that challenged (...) deep divisions of race to condemn inequality and oppression, and Berger similarly encompasses contributions evaluating the impact of a variety of left organisations including the Puerto Rican nationalist movement, indigenous and Black nationalist quests to establish self-determination, and the extraordinary Sojourner Truth Organization. This review critically evaluates the strengths and weaknesses of the arguments made by Sonnie and Tracy, Berger and Cowie and suggests how they may be helpful for future struggle. (shrink)

Este trabalho apresenta uma interpretação abrangente e sistemática do significado e da legitimidade dos conceitos de precisão, interesse, esperança e crença no interior da filosofia kantiana. A análise desses conceitos está diretamente vinculada à discussão acerca da natureza da razão prática pura, da legitimidade do conceito de sumo bem e da unidade arquitetônica da razão. Defende-se que tanto os conceitos de precisão e interesse, assim como os conceitos de crença e esperança possuem legitimidade transcendental e concordam com as bases da (...) filosofia crítica. (shrink)

Escrito em 1963, três anos depois do seminário sobre A ética da psicanálise, o texto de Jaques Lacan, Kant com Sade, possibilita férteis discussões a respeito da prática analítica. Quais os limites desta prática? Qual é a razão que a sustenta? A prática analítica é um saber, uma ética ou uma terapêutica? Quais os pressupostos que orientam a sua ação? É evidente que não dispomos de condições necessárias e suficientes para respondermos a tais perguntas no limite de um artigo, tampouco (...) temos a pretensão de fazê-lo. Entretanto, as tomaremos como bússola em busca de pistas sobre a prática analítica lacaniana e o solo em que repousa até a década de 1960. A partir do texto Kant com Sade e do Seminário VII, A ética da psicanálise, ambos escritos por Lacan, buscaremos as semelhanças e diferenças irreconciliáveis entre a lei moral kantiana, a vontade de gozo sadeana e a ética psicanalítica, apontando que é a partir das consequências práticas, efetuadas pelo Marquês de Sade, da aplicação de uma razão pura, tal qual proposta por Kant, que Lacan buscará um novo horizonte para a prática analítica não mais baseada no desejo puro. Nesse sentido, tanto o filósofo alemão Immanuel Kant quanto o escritor francês Marquês de Sade, contemporâneos dos ares da modernidade, expõem um princípio universal pelo qual a ação é valorada. Princípio cuja execução evidencia sua dimensão ética, política e, com Lacan, clínica. Nessa pista, faremos uma discussão a propósito da perversão e da melancolia como limites à prática analítica. (shrink)

Herodotus uses the encounter between the Milesian tyrant Aristagoras and the Spartan king Cleomenes to further his authorial self-presentation. He contrasts his own aims and methods as an inquirer with those of Aristagoras, who becomes a “rival” inquirer for Herodotus in this passage. Seeking military aid from Cleomenes for the Ionian Revolt, Aristagoras points to his bronze map of the world and gives an ethnographical and geographical account of the peoples and land of Asia, from Ionia to Susa. Aristagoras accordingly (...) takes on many of the characteristics of Herodotus himself, including the use of shared ethnographical language. Aristagoras' ethnographical account is marred, however, by a rhetorical strategy that depicts the Asians as wealthy, but weak adversaries. While careful not to criticize Aristagoras' map itself, Herodotus is able to exploit Aristagoras' verbal description of his map to illustrate his own forthcoming account of the Persian Royal Road , which Herodotus assures readers is even more “accurate” than Aristagoras' account had been . Aristagoras is “deceiving” Cleomenes “well,” says Herodotus, until he tells the “truth” about the length of the journey to Susa . Telling the truth is a mistake for the deceiver Aristagoras, but an obligation for the inquirer Herodotus. (shrink)

This paper argues that spatial contingencies, defined by the relationship between where historical actors are in the narrative and what they say, are crucial for understanding the political and ideological effects of Thucydides' History. A comprehensive approach to these contingencies is linked to two related premises. First, that the city of Athens is the principal spatial referent in the History and, second, that Athens refers both to a set of “real” topographical features and to a transcendent and trans-historical ideal that (...) exceeds those features. The dynamic between these two is mediated by Athens' inevitable defeat and by the related conflict between the History as the presentation of facts about the past, on the one hand, and as the source of future predictions, on the other. Framing this analysis are the distinctive characteristics ascribed to the Athenians as a collective and to the positions of Thucydides and Alcibiades as Athenians in exile. (shrink)

O presente artigo aborda a dupla tarefa da teoria do conhecimento nas “Cinco Lições” de Edmund Husserl: a tarefa crítica denuncia o contrasenso inerente aos tipos de ceticismo em relação ao conhecimento; a tarefa positiva promove a pergunta pela essência do conhecimento. O artigo destaca que a dupla tarefa da teoria do conhecimento é o que determina o itinerário das “Cinco Lições”. O artigo revela, por fim, que a teoria do conhecimento equipara-se a uma fenomenologia do conhecimento, e o que (...) vale para esta fenomenologia valerá para a fenomenologia em geral. (shrink)

Considerando el contexto bélico y el surgimiento de las vanguardias a inicios del siglo XX, fundamento en este trabajo las razones por las cuales la presencia del concepto de nivola, atribuida por Miguel de Unamuno para hacer referencia a la técnica literaria que emplea en su novela Niebla (1914), suscita una confrontación posible entre universos compuestos por elementos de la realidad y lo virtual. En ese sentido, será propicio explicar el procedimiento que origina esa colisión de planos establecidos. Para ello, (...) recurriré a categorías literarias que sustentan las teorías de la ficción, según la percepción de Thomas Pavel y Marie-Laure Ryan. (shrink)

resumo Focado num trecho de “Position de L’inconscient”, este artigo faz a descrição gramatical das figuras de sujeito e de linguagem ali empregadas. A intenção é exclusivamente terapêutica – não se trata de propor novas teses, mas provocar o olhar para aspectos negligenciados da prática psicanalítica. palavras-chave Lacan - Wittgenstein - Linguagem - Subjetividade.

Hinter–Asien. Hegel’s Interpretation of the spiritual dimensions of the Far East. The topic of this dissertation is Hegel’s interpretation of the Chinese, the Indian and the Buddhist civilizations. The first part handles the origin of some images of these civilizations in the Augustan and Romantic Age, and the interests and approaches of many European philosophers in order to understand them. Then we deal with Hegel’s philosophical attitude towards the “Other”: special attention is given to the speculative reasons of his position (...) in the debates on the ideas of development and progress and on the translation and understanding of other civilizations’ philosophical concepts. In this context Hegel’s position is compared to that of Herder and Wilhelm von Humboldt and to the Romantic critic of the concept of progress in the Enlightenment. The second part concerns Hegel’s interpretation of the East in its entirety as well as his analysis of these three civilizations, examined from the point of view of the philosophy of history and the philosophy of religion. A chapter aside handles the most speculative aspects of Indian and Buddhist religions, since they were actually considered philosophical and as such they played an important role in the renewed debates on pantheism in thinkers like Friedrich Schlegel and Hegel himself. (shrink)