Interdisciplinarity is strongly promoted in science policy across the world. It is seen as a necessary condition for providing practical solutions to many pressing complex problems for which no single disciplinary approach is adequate alone. In this article we model multi- and interdisciplinary research as an instance of collective problem solving. Our goal is to provide a basic representation of this type of problem solving and chart the epistemic benefits and costs of researchers engaging in different forms of cognitive coordination. (...) Our findings suggest that typical forms of interdisciplinary collaboration are unlikely to find optimal solutions to complex problems within short time frames and can lead to methodological conservatism. This provides some grounds for both reflecting on current science policy and envisioning more effective scientific practices with respect to interdisciplinary problem solving. (shrink)

When should a scientific community be cognitively diverse? This article presents a model for studying how the heterogeneity of learning heuristics used by scientist agents affects the epistemic efficiency of a scientific community. By extending the epistemic landscapes modeling approach introduced by Weisberg and Muldoon, the article casts light on the micro-mechanisms mediating cognitive diversity, coordination, and problem-solving efficiency. The results suggest that social learning and cognitive diversity produce epistemic benefits only when the epistemic community is faced with problems of (...) sufficient difficulty. (shrink)

In On Liberty, Mill introduced the concept of . I will provide an account of what Mill saw to be the basic problem he was addressing – the extensive pressure to fit in with the crowd, and how this bred mediocrity. I connect this to worries about public reason models of justification. I argue that a generalized version of Mill's argument offers us a better path to political justification stemming from experimentation. Rather than grounding political justification on shared political reasons, (...) we justify our political culture on our ability to reject consensus views and try alternatives. (shrink)

In epistemology and the philosophy of science, there has been an increasing interest in the social aspects of belief acquisition. In particular, there has been a focus on the division of cognitive labor in science. This essay explores several different models of the division of cognitive labor, with particular focus on Kitcher, Strevens, Weisberg and Muldoon, and Zollman. The essay then shows how many of the benefits of the division of cognitive labor flow from leveraging agent diversity. The essay concludes (...) by examining the benefits and burdens of diversity, particularly in the evaluative diversity that can be found in interdisicplinary science. (shrink)

‘Injustiça epistêmica’ é o termo usado por Miranda Fricker para descrever um tipo de injustiça que ocorre quando excluímos a contribuição de uma ou mais pessoas à produção, disseminação e manutenção do conhecimento. Em seu livro de mesmo nome (2007), e em uma série de outros trabalhos, Fricker examina de que modo interações interpessoais e sistemas sociais estruturais podem ser responsáveis por influenciar nossa prática cotidiana, consciente ou não, de atribuir status epistêmico a membros de uma comunidade. Seu trabalho se (...) insere em um campo particular da epistemologia contemporânea, conhecido como Epistemologia Social. Um ramo do trabalho filosófico que tem como objetivo uma investigação sobre a dimensão social e sobre a moralidade das nossas práticas epistêmicas, do ponto de vista da sua influência na aquisição de conhecimento e justificação, e da formação racional de crenças. Fricker aporta neste campo com um tratamento do papel que a injustiça de tipo epistêmico desempenha nessas atividades. E ela o faz, particularmente, através do exame de duas formas primárias deste tipo de injustiça: a injustiça testemunhal e a injustiça hermenêutica. Sua proposta consiste, em larga medida, em mostrar que algumas das normas que governam as nossas práticas epistêmicas podem ser limitadas por estruturas de poder que se manifestam socialmente. De acordo com essa proposta, a concepção do sujeito conhecedor é essencialmente social, no sentido em que ela está sujeita a inúmeras considerações sociopolíticas. Uma dessas considerações está na possibilidade de pressões sociais advindas de relações de poder exercerem alguma influência nas normas epistêmicas de credibilidade que utilizamos para avaliar a autoridade racional de interlocutores em uma troca epistêmica cotidiana. Segundo Fricker, é possível que as normas que regulam a concessão de credibilidade a indivíduos ou grupos envolvidos nessas trocas reproduzam estruturas de poder constituídas socialmente. Ou seja, é possível que pessoas ou grupos que detêm algum tipo de vantagem ou poder social tendam a negar credibilidade a agentes epistêmicos que possuem autoridade racional de fato acerca de determinado assunto. Uma recusa em reconhecer tal autoridade por conta de preconceitos identitários é um dos modos de conceber o que Fricker chama de injustiça epistêmica. Neste artigo, pretendo apresentar alguns detalhes da proposta de Fricker, caracterizando mais cuidadosamente os dois tipos de injustiças que ela examina em seu trabalho principal e apresentando algumas das soluções que ela oferece como estratégias para dirimir as consequências supostamente perniciosas de práticas epistêmicas reguladas por preconceitos de identidade e pela exclusão de agentes de aspectos importantes de uma comunidade epistêmica. Em seguida, discutirei duas críticas mais pontuais às soluções que Fricker oferece, que surgem menos como objeções, no sentido mais forte do termo, e mais como contribuições adicionais a essas estratégias de remediação dos danos de uma prática epistêmica injusta. Particularmente, quero defender que as duas contribuições que apresentarei podem ser pensadas como frutos da mesma preocupação com o escopo estreito da proposta de Fricker, e podem ser pensadas também como oferecendo leituras complementares sobre que caminhos devemos seguir para buscar práticas e comunidades epistêmicas marcadas pela justiça e não pela injustiça. (shrink)