I question the widespread assumption that when we act for reasons we know what our reasons are. I argue that an agent may act in ignorance, or partial ignorance, regarding his or her reasons, and an action involving ignorance of this sort may still qualify as done for reasons. I conclude from here that we need to develop a suitable new model of action for reasons, and I proceed to offer such a model. Briefly, I argue that an action qualifies (...) as done for reasons when the agent performing that action possesses a reasons explanation of it and is (at least partly) motivated to act by the fact he possesses such an explanation. The crucial point is that the agent may not be motivated – not even in part – by the content of the reasons that constitute the explanation in question. (shrink)

A presente pesquisa visa caracterizar o método empregado por Aristóteles na Ethica Nicomachea a partir de uma análise que contrasta duas interpretações: de um lado, a tese já tradicional que busca ver na filosofia prática do Estagirita um método estritamente dialético; de outro, a tese alternativa, explorada apenas recentemente, que aponta o uso, na EN, de um procedimento filosófico próximo das prescrições sugeridas nos Segundos Analíticos para a busca definicional nas ciências. O núcleo da primeira tese deverá ser analisado sob (...) duas perspectivas: (i) examinando um conjunto de textos que revelam o teor dialético da filosofia aristotélica; e (ii) avaliando o processo de expansão da noção de dialética e suas implicações para os estudos aristotélicos. Alternativamente, (i) será examinado como um modelo de tipo definicional pode reaproximar a ética do registro científico dos Segundos Analíticos sem necessariamente se valer de argumentos dialéticos. Por fim (ii), proponho uma versão deflacionária do que deve contar como método dialético em Aristóteles. (shrink)

Resumen: En este trabajo replantearé el papel que cumple la inducción en la obtención de los principios éticos. Sostengo que, para Aristóteles, en el texto de EN A4 1095a30-1095b8, la inducción consiste en un proceso cognitivo-intelectual que posibilita las primeras generalizaciones éticas, es decir, los principios prácticos universales, a partir de la generalización o universalización de los datos particulares de la experiencia práctica, es decir, a partir de los principios prácticos particulares. El producto de la inducción es de especial relevancia (...) para la ciencia ética porque parece ser uno de los puntos de partida para la búsqueda de las definiciones éticas. Además, si la inducción se concibe de esta manera, la habituación debe considerarse una inducción sólo por analogía.: In this paper I reassess the role that induction plays in obtaining the ethical principles. In my view, Aristotle holds in Ne A4 1095a30-1095b8 -a passage which has not been duly attended- that inductions consist in intellectual and cognitive processes by means of which we obtain the first ethical generalizations, i.e. the universal practical principles, which in turn are obtained from the generalization of the particular data of practical experience, i.e. from the particular practical principles. What we obtain by means of induction is of great relevance for the ethical science, since it is the starting point for the search of the ethical definitions. If induction is to be conceived this way, then, I conclude, habituation must be considered as an induction only by analogy. (shrink)